'filho, você me desculpa?'
'de quê, mãe?'
'nada, só queria te dizer isso...'

o reflexo

É meu
Esse reflexo que demora
Que age por instinto
Cria retratos impossíveis em lugares inusitados
Brincando de ser verdade
Brincando de ser passagem.
Nele te vejo, não hesitas
Em te aproximar de mim
Não repensas se me toca ou não.
Há pouco nos conhecemos
Ou, quem sabe, seja errado pensar assim.
Vimo-nos então.
Quem sabe, só eu vi
Quem sabe só no reflexo pensei.

É teu
Onde pensei que te conheci.
Talvez não canse de olhar teus olhos
De tentar encontrá-los nos meus
Sem que saibas que te percorrem.
Que não seja por falta de vontade
Quebrar o vidro que nos reflete
Pra me aproximar de ti.
Mas que seja por preferir tanto
Ver-te refletido
Desconhecer-te assim.
Para podermos brincar no meu reflexo
De fazer verdade, de não fazer fim.

Não é nosso — nem nunca será.

Thomaz Campacci

lo dejo a ti


hoy mi té no esta dulce. pero ya no molesta mi paladar. ha pasado una hora cuando me he sentado acá en esta silla, o podria ser quince minutos. no lo sé. todo tiene la misma característica y talla. lo mismo olor hasta morir. no lo veo la luz del tu sonrisa. no la veo. pero tambien no la deseo más. me lo da igual. como todo en mi espacio, como mi té amargo y el reloj roto en la pared. todo esta sin gusto y color. en mis ojos solo el gris, ignorandome de todos los detalles y ciegandome de alguna belleza. de tu belleza. pero tambien no molesta mi percepción. prefiero no ser percibido, ser una media persona. no lo quiero ganar, perder, eligir. solo ocultarme de mi proprio lugar. cambiaré el dia por la noche y no abriré más mi ventana. no lo siento el calor, tampoco el frio. mi temperatura no cambia. igual mi sufrimiento. acostome sin ninguna sonoridad mas allá que mi vacio, sin saber quién esta caminando por la calle o ganando las eleiciones. solo sé cual será el gusto de mi té mañana, entonces porque probarlo? dejo de abrir mis ojos. ya dejo de buscarte. dejo la vida. dejo las palabras y de todo el significado de ellas.


dejo a ti solo mi vacio.

enfermidade

teus olhos são a minha inverdade. meu puro fascínio. é como algo proibido. impossível de toca-los, submetendo-me de ti como um cativo. estou submisso e impedido de perder a minha sensibilidade, não com esses teus olhos. é como a claridade que ilumina todas as minhas angústias e completa o vazio. são os teus olhos.respiro. consomes todos os meus ares com o teu olhar. me vicias tanto que o meu raciocínio é a minha própria insanidade. quero-te. desejo os teus olhos. apenas olhar-te é insuficiente para sustentar-me como humano. são a minha fantasia. teus olhos são a minha enfermidade.

quanto tempo me resta para que me enxergues?


 

Template base por GeckoandFly. Modificado e convertido para Blogger por Blogcrowds. Edição por Thiago Campacci e Thomaz Campacci. É proibida a reprodução total ou parcial de qualquer parte deste blog.