Anidiversário

Hoje posso dizer que os anos não são de ninguém. Eles não falam, nem sentem. Mostram. Minutos, olhares e desejos. Conjunto de cenas, película particular, biografia do alguém. Idades nas caras, meus amigos! Tempos despercebidos, desperdiçados. Olhar para o chão agora mesmo, me ver como uma cadeia de idéias perdidas, espalhadas em uma caixa com mil pedaços, como um quebra-cabeça, duvidando do próprio óbvio em que hoje você se encontra sem conhecer as verdadeiras conquistas esquecidas e derrotas marcadas, sempre.
Posso dizer que os anos me trouxeram o tudo e o nada misturado, tudo na amizade, nada na brincadeira do silêncio. Os dois juntos dá a nostalgia que tenho ao lembrar da inocência dos sete, mundo novo aos quinze. Saudade do longe, do cheiro do café, do dia, luz.
Hoje posso dizer que os anos não são de ninguém, ao longo da vida o deciframos e quando chegamos aqui, outra vez, nos perguntamos, como será o amanhã?

Dos mil nueve

Ahora ya lo vivo. Nuestros deseos serán la realidad.


 

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