reflexo da loucura

Dizer para os maus ouvidos sobre a razão de ser humano, impugnando os princípios da normalidade, do bizarro e do colorido demais. Hoje me pergunto se ainda vivemos por nós mesmos ou para o nosso julgamento. Se estou feliz ou se apenas passei por uma fase que a vida me intrigou. O cárcere que nos aprisiona em nossa própria inteligência, impedindo-nos de comovermo-nos com a curiosidade da qual o ser humano faz parte. Apenas gritar por liberdade é em vão. O segredo é sentir-se completo mentalmente e escolher a direção certa do nosso conhecimento.
A minha normalidade é o que tenho de mais distinto. Poder degustar outras faces do desconhecido, por vezes, imoral para alguns. Ser diferente é viver como a arte quando é bem explorada e cultivada. É ser livre. Agir como um normal é impulsionar o início da maior loucura humana, impossibilita a aceitação de novos valores e também o respeito mútuoi.Loucura que multiplica os seus anseios proibidos que ao mesmo tempo os impedem de agir, pensar e sentir. É perverso e cruel a repressão de si mesmo, cativar-se, esconder-se. A normalidade tem o seu íntimo, uma pontualidade de cada reação humana em diferentes meios. É muito conveniente para as pessoas opnarem umas pelas outras e definirem um estilo muito pessoal do o que é ser normal, uniformizando a casualidade.

mañana

el hombre ahora dijo que hay algun sentido en su vida. le pone más contento y hay razón a sonreir. dejar su proprio espacio mirando todo lo que ha vivido, yendo con la más segura idea en la cabeza. alli saldrá a su destino y cuando alla llegar el sentido, ahora completo, le va a traer todo lo que ha deseado. felicidad.

border line

nowadays i'm not in touch with my mind. like my own universe that i live in, unbelievable. feel out of reality for a while. no action is need to jump out grabbing each wish. reaching and afforting everything, barely to live as i feel.it's possible to see the world through my window, and check it out how far i can go ahead. spirituality, indeed. that's my border line of life, my limits. i meant no limit. and it takes me to anywhere in anytime. now i'm inspired to write a song and take a seat, observing my own universe.

'filho, você me desculpa?'
'de quê, mãe?'
'nada, só queria te dizer isso...'

o reflexo

É meu
Esse reflexo que demora
Que age por instinto
Cria retratos impossíveis em lugares inusitados
Brincando de ser verdade
Brincando de ser passagem.
Nele te vejo, não hesitas
Em te aproximar de mim
Não repensas se me toca ou não.
Há pouco nos conhecemos
Ou, quem sabe, seja errado pensar assim.
Vimo-nos então.
Quem sabe, só eu vi
Quem sabe só no reflexo pensei.

É teu
Onde pensei que te conheci.
Talvez não canse de olhar teus olhos
De tentar encontrá-los nos meus
Sem que saibas que te percorrem.
Que não seja por falta de vontade
Quebrar o vidro que nos reflete
Pra me aproximar de ti.
Mas que seja por preferir tanto
Ver-te refletido
Desconhecer-te assim.
Para podermos brincar no meu reflexo
De fazer verdade, de não fazer fim.

Não é nosso — nem nunca será.

Thomaz Campacci

lo dejo a ti


hoy mi té no esta dulce. pero ya no molesta mi paladar. ha pasado una hora cuando me he sentado acá en esta silla, o podria ser quince minutos. no lo sé. todo tiene la misma característica y talla. lo mismo olor hasta morir. no lo veo la luz del tu sonrisa. no la veo. pero tambien no la deseo más. me lo da igual. como todo en mi espacio, como mi té amargo y el reloj roto en la pared. todo esta sin gusto y color. en mis ojos solo el gris, ignorandome de todos los detalles y ciegandome de alguna belleza. de tu belleza. pero tambien no molesta mi percepción. prefiero no ser percibido, ser una media persona. no lo quiero ganar, perder, eligir. solo ocultarme de mi proprio lugar. cambiaré el dia por la noche y no abriré más mi ventana. no lo siento el calor, tampoco el frio. mi temperatura no cambia. igual mi sufrimiento. acostome sin ninguna sonoridad mas allá que mi vacio, sin saber quién esta caminando por la calle o ganando las eleiciones. solo sé cual será el gusto de mi té mañana, entonces porque probarlo? dejo de abrir mis ojos. ya dejo de buscarte. dejo la vida. dejo las palabras y de todo el significado de ellas.


dejo a ti solo mi vacio.

enfermidade

teus olhos são a minha inverdade. meu puro fascínio. é como algo proibido. impossível de toca-los, submetendo-me de ti como um cativo. estou submisso e impedido de perder a minha sensibilidade, não com esses teus olhos. é como a claridade que ilumina todas as minhas angústias e completa o vazio. são os teus olhos.respiro. consomes todos os meus ares com o teu olhar. me vicias tanto que o meu raciocínio é a minha própria insanidade. quero-te. desejo os teus olhos. apenas olhar-te é insuficiente para sustentar-me como humano. são a minha fantasia. teus olhos são a minha enfermidade.

quanto tempo me resta para que me enxergues?

torpor

hoje o meu chá esta sem açúcar. já não incomoda o meu paladar. passara exatamente uma hora desde que sentei-me nesta cadeira, ou poderia ser quinze minutos. não sei. tudo tem a mesma feição e tamanho. o mesmo cheiro despejado até apodrecer. não vejo a luz do teu dia. não a vejo. mas também nao a desejo mais. é indiferente. como tudo ao meu redor, como o meu chá e o relógio quebrado estendido na parede. tudo está sem gosto e cor. meus olhos enxergam apenas cinza, ignorando todos os detalhes e cegando-me de qualquer beleza. da tua beleza. mas tambem não molesta a minha percepção. prefiro não ser percebido, ser um meio termo. não quero ganhar, perder, escolher. só esconder-me do meu proprio espaço. trocarei o dia pela noite e não abrirei mais a minha janela. eu não sinto o calor, nem mesmo o frio. a minha temperatura se estabilizou, sem se alterar, igual ao meu sofrimento. repouso sem qualquer sonoridade além do meu torpor, sem saber quem está passando na rua ou quem está ganhando as eleições. eu sei qual será o gosto do meu chá amanhã, então para que provar? eu desisto de abrir os meus olhos. desisto de procurar-te. eu desisto da vida. desisto das palavras e do significado de todas elas.

gosto do teu nome

não sei da tua origem. nem teu nome. acho que também desconheço o significado do inverno nos teus dias de primavera. faz muito frio aqui e de nada posso dizer que sei.o bom é me confortar com o tempo que eu não vejo mais passar. e talvez me levar para onde eu deva estar, não é?mas eu quero saber de você, onde queria estar agora? estar com as pessoas ou com a pessoa?já disse que te desconheço, até dentro do teu próprio espaço.penso que podemos viver essa noite como se fosse o último gole no gargalo, e a última brisa antes de cair a chuva. quem sabe a nossa chuva. um dia.
eu tive uma sensação e te escrevo hoje em uma terça-feira. e espero que leia logo, eu gosto de palavras. mas me desculpa pela confusão de todas elas, mas é que realmente de nada eu sei. mas posso afirmar que é um bom começo para dizer 'oi' e ter a nossa própria certeza depois de alguns passos tomados.e sei também que foi bom te conhecer,
alguns beijos para ti.

él es de sangre

estaba lo imaginando cuando era chico. pelo largo, distinto de lo mio.

has crecido. hoy estas más viejo. mientras lo hacia nada no me di cuenta lo cuanto has cambiado. lo veo que es casi mi reflejo, como una miente solamente. espero que estés acá, cerca. mismo cambiando, como un hombre.

y cuando llamote te vas a contestarme, ayudarme. estoy seguro de eso.

o teu riso


penso em ti todos os dias de minha vida. e engraçado é pensar que somos providos de algo que nos faz pensar que não pensamos na pessoa em que amamos, quando a mesma há de ser esquecida. triste.

canto ao meu mestre;

O teu riso

Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não
me tires o teu riso.

Não me tires a rosa,
a lança que desfolhas,
a água que de súbito
brota da tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.

A minha luta é dura e regresso
com os olhos cansados
às vezes por ver
que a terra não muda,
mas ao entrar teu riso
sobe ao céu a procurar-me
e abre-me todas
as portas da vida.

Meu amor, nos momentos
mais escuros solta
o teu riso e se de súbito
vires que o meu sangue mancha
as pedras da rua,
ri, porque o teu riso
será para as minhas mãos
como uma espada fresca.

À beira do mar, no outono,
teu riso deve erguer
sua cascata de espuma,
e na primavera, amor,
quero teu riso como
a flor que esperava,
a flor azul, a rosa
da minha pátria sonora.

Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
tortas da ilha,
ri-te deste grosseiro
rapaz que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando meus passos vão,
quando voltam meus passos,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.

Pablo Neruda.

paradigma

agora estais longe do próprio cultivo.

as NOTAS

e quando soa o cantar
a nota em mim há de restar.
tornando-se um abstrato...
mas um que posso este enlevar.
o que te ofereço
o tempo não pode narrar mais.
intensidade.

se me deixas o silêncio
deixaste também a tua voz
e te absténs de tua cobiça
até ao envelhecer da nota.
então quererás por derradeiro,
em mim que volte o teu cantar.
e o que te ofereço agora,
é apenas um de meus ouvidos.

paradigma

frias noites em meu abril.

o SURTO

Eu fecho os olhos para abrir portas para dentro de mim
os caminhos escuros logo recebem claridade suficiente
para que se possa andar sobre eles sem grandes vacilos
tantas portas se abrem e se fecham enquanto caminho
há tantos corpos sem semblantes e tantos semblantes sem expressões
existem tantos significados que não significam
ou que tanto significaram que já agora são tão crus
as luzes se acendem e se apagam porque há ainda pouco
esqueceram se são melhores acesas ou apagadas
está tudo tão nítido e ser nítido agora é ofuscar-se
alguns vultos correm depressa fugindo ao meu tato
os gritos ensurdecedores vão e voltam
driblam meus ouvidos na tentativa de se manterem longe
porque não sabem que tão perto estão porque são parte
meu paladar se esquece de tudo que já sentiu
gostos agora são gestos mal feitos por corpos sem movimentos
mesmo que todos esses corpos sejam outros de mim
tudo gira num inconsciente inconsciente da sua inconsciência
o desconhecido clama por alguém e a resposta quem dá sou eu
há vários quartos com portas fechadas que eu tento abrir
e muitas passagens livres que o destino é nenhum outro senão
quartos de portas fechadas que eu já tentara em abrir em vão
os rostos que me olham quando sorriem me machucam
e quando choram fazem-me rir loucamente como não deveria
eu busco por entre as fendas imagens que me respondam
eu busco dentro de mim meu eu e acabo me desencontrando cada vez que me encontro

estou à beira da loucura.


Thomaz Campacci

PATO muerto

Ya era abril. Prendi un pucho. Me la batió una gomia, asi como mi precioso tango que alli lo oya. La nostalgica noche, estaba yo solo mirando por la ventana todas las calles oscuras que se quedaban más vacias después de a las tres. En la mesa sin sillas, la cena que no fuera hecha aquel dia. Sin hambre. Sin ganas. Pensé en lo que tenia con casi treinta en la cara, sin mamá conmigo o aún mis flacos ahora todos lejos, no lo sabia medir como los hechaba de menos, demasiado fuerte para mi. En la verdad, esperaba a nadie. Era vacio. Mis vecinos ya se acostaron y a mi me daba igual, no tenia sueño, nunca tuve. Pasó una vieja en la calle del iglesia, la vi. Aunque que ya debia tener sus casi ochenta, ha caminado con las manos dados con su señor, de sombrero negro. Salieron ideas, ni siempre todas buenas. Sera que llego yo a aquél estado? Me imaginé cuantos amores ya pasaran por la pareja o a lo mejor podria uno tener al otro desde el comienzo? Lo dudo. Prendi más uno cigarrillo, mi suelo ya estaba lleno de colillas. No laburaria en el otro dia y ni sé si volveria más, no lo sabia de nada. Queria salir a buscar respuestas. Lo creo que llega la hora en que hay que lo elegir todo. aúnque te sale mejor los dos caminos, solo uno tiene que ser hecho. Ahora lo pienso en lo que tuve y aún lo que planteaba, todo ya pasó. Siempre creí en la idea que deberiamos aprovechar y sentir las cosas cuando la tenemos para cuando llegarmos como la pareja y pensar si lo que hicimos fuera pleno. Me recordé de cuando era niño. La foto de mis primos y yo, todos chicos, arriba de la estanteria - emoción en mis ojos. Algunos no lo veo más, otros viviendo con sus vidas egocéntricas. Nuestra abuela una vez nos ha dicho que extrañaba sus veinte años, pero no habia se enrojecido de ser lo que es hoy y que todavia todos cantaban para ella. Mi infancia, no la tengo más. Como también mucho que lo tenia, hoy ya lo perdí. Mi sol ahora esta oculto en el sereno, en la mansa noche que sentia. Por supuesto, mi vida estaba como ser un pato muerto. Se murió y casi nadie lo percibió, hagandome más callado de que ya era en mis noches en que nunca me quedaba tan ancho sobre mis actos, extrañando mi pasado y lo imaginando como sera los dias que aún me quedan a vivir asi, como un pato muerto.

Meu ódio


Não cante! Calado! Odeio aceitar quando está certo. Odeio essa sua camiseta e o perfume que você usa. Seu rosto, lindo, olhando-me com desdém, analisando-me em todas as expressões. Odeio saber que te verei todos os dias a partir de agora, e que já se tornou um vício em minhas veias. Não reclame! Não quero te ouvir e muito menos te ajudar. Eu te odeio tanto que carrego o seu reflexo perfeito em cada olhar ou definição de tempo. Não raciocíno, perco todos os sentidos vitais com a sua voz, eu te odeio. Odeio também admitir que não sou mais nada sem as suas mãos me esquentando nos dias frios ou dar aquele sorriso sem graça recusando um pedaço de bolo doce. Levante, prepare o meu café, sente-se aqui para eu poder sentir novamente o meu demônio particular que é você, meu mal de todos os dias. Levo em mim a sua coroa de espinhos que pulsa em seu peito. O ódio invoco, desprezo o seu fervor. Te imploro para que saia! Mas me ajoelho pedindo para nunca ficar muito longe, me desprotegendo. Você é a minha tempestade, meu desespero. Meu caminhar, meu saber. De tanto ódio que sinto, sou incodicionalmente apaixonado e entregue aos seus braços até você me soltar. Eu te odeio. Eu te amo demasiadamente a mais de que meu próprio auto controle.

White Winter Hymnal

'I was following the pack
all swallowed in their coats
with scarves of red tied 'round their throats
to keep their little heads
from fallin' in the snow
And I turned 'round and there you go
And, Michael, you would fall
and turn the white snow red as strawberries
in the summertime...'
Fleet Floxes

Soul Brother

Brother if you were here be sure i would not call out for the unknown. Maybe we'll get sort of such things to keep together at all, but I ask you to not step up while we're trying you're gonna do it?. Sometimes I think how are we go through if we're not supposed to? or hardier how am I gonna know you if I don't show you. Too much if untill now, right? A certain i've got is that we'll be moving forward the stars forever, brother. I see you in my own vision, in my back - protection. That protection we carry it on between the clouds everytime. Brother, my blood, shield. We could stay out without each other in our private hell and have everyone nearer but us now, indeed, let's reach soon that day we've been expecting a long time ago, I know it well. Our music says 'You're ever welcome with me any time you like, let's drive to the country side, leave behind some green-eyed look-a-likes, so no one gets worried, no. Brother of mine'. Brother. You're in me.

Buraco


Ainda podia senti-lo, não tinha como saber se ainda vivia ou se estava em meu leito eternal. Distante o som do vento e luzes apagadas em cada olhar. Não poderia pensar em paz de espírito se ofegava a minha própria vida ao ninguém, talvez houvesse um alguém, no indecifrável longe. Desespero. Abismo, o meu, dentro da alma. Despencara da maior ilusão que a angústia nunca havia provado anteriormente - solidão. Percebi que ainda vivia, mas as suas particulas se moviam intensamente em minhas veias, queimando como fogo, adoecendo minha fantasia. Os objetos não tinham mais formas completas, tudo estara metade, como a vida feita de ódio. A paródia particular começara. Um último teor se formara, mais forte, como a minha transpiração de gelo estava se desfazendo por ser a dose mais possante. Já pudera perceber todos os olhares em volta e o negro nas vestes, nos rostos de meus senhores e ex-amores. As palavras celestiais pregadas pelo sacerdote, a última corda vocal antes do silêncio absoluto. Eu estava em meu buraco, na última página em que não há continuação da história, interrompida por uma seringa. As taças de champanhes vazias e a certeza de que nunca mais veria as minhas meias bagunçadas ou sentir algum resquício de emoção. Em coma eterno repousei e deixei os meus dias seguirem um rumo diferente do meu, só me resta o gosto de seu veneno que ficará em mim até que a carne apodreça ficando apenas o oco frágil. Uma tarde que encerrara e em mim ficara o remorso inalterável de meu erro fatal.

Espinhos


Dureza dos ossos transparecendo na prosa o que sentimos quando negamos os nossos amores, como enfermidade de um vício. Obstinados somos, estultos de não aceitarmos o perdão das flores ou quando deixamos a própria reciprocidade carente. Nos tornamos o vazio.
O desleixo de sempre achar que tudo possuí, afinal a destreza é sempre maior que a fidelidade, todos somos imunes ao amor - ilusão. Uma vez uma meretriz popular nos anos 70, em seu leito, me dissera com toda a tristeza e fervor nas palavras que sentira falta do amar em toda a sua vida, naquela hora se despedira de seu próprio sangue e o deixara para trás apenas as noites secas de todos os seus homens. Seu único desejo da carne acabara com o tempo e o que restara foi a carcaça podre. Podre mais ainda por dentro.
A sabedoria do homem - hipocrisia - julga o poder dos amantes em fraqueza da espécie, quando o alguém tem a própria rosa dos ventos que os levam para o melhor caminho a seguir. Seguir adiante com o escudo para combater o amor, assim estamos guardados para desfrutar de outros sentimentos, mas nunca o amor.
Os ossos e coração, de qualquer animal, não suporta a armadura por toda a vida e sempre chega o fim em que desabamos, sozinhos, e queremos a flor, linda e apaixonada, agora completamente invadida por veneno em todos os seus espinhos.

Anidiversário

Hoje posso dizer que os anos não são de ninguém. Eles não falam, nem sentem. Mostram. Minutos, olhares e desejos. Conjunto de cenas, película particular, biografia do alguém. Idades nas caras, meus amigos! Tempos despercebidos, desperdiçados. Olhar para o chão agora mesmo, me ver como uma cadeia de idéias perdidas, espalhadas em uma caixa com mil pedaços, como um quebra-cabeça, duvidando do próprio óbvio em que hoje você se encontra sem conhecer as verdadeiras conquistas esquecidas e derrotas marcadas, sempre.
Posso dizer que os anos me trouxeram o tudo e o nada misturado, tudo na amizade, nada na brincadeira do silêncio. Os dois juntos dá a nostalgia que tenho ao lembrar da inocência dos sete, mundo novo aos quinze. Saudade do longe, do cheiro do café, do dia, luz.
Hoje posso dizer que os anos não são de ninguém, ao longo da vida o deciframos e quando chegamos aqui, outra vez, nos perguntamos, como será o amanhã?

Dos mil nueve

Ahora ya lo vivo. Nuestros deseos serán la realidad.


 

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