paradigma

frias noites em meu abril.

o SURTO

Eu fecho os olhos para abrir portas para dentro de mim
os caminhos escuros logo recebem claridade suficiente
para que se possa andar sobre eles sem grandes vacilos
tantas portas se abrem e se fecham enquanto caminho
há tantos corpos sem semblantes e tantos semblantes sem expressões
existem tantos significados que não significam
ou que tanto significaram que já agora são tão crus
as luzes se acendem e se apagam porque há ainda pouco
esqueceram se são melhores acesas ou apagadas
está tudo tão nítido e ser nítido agora é ofuscar-se
alguns vultos correm depressa fugindo ao meu tato
os gritos ensurdecedores vão e voltam
driblam meus ouvidos na tentativa de se manterem longe
porque não sabem que tão perto estão porque são parte
meu paladar se esquece de tudo que já sentiu
gostos agora são gestos mal feitos por corpos sem movimentos
mesmo que todos esses corpos sejam outros de mim
tudo gira num inconsciente inconsciente da sua inconsciência
o desconhecido clama por alguém e a resposta quem dá sou eu
há vários quartos com portas fechadas que eu tento abrir
e muitas passagens livres que o destino é nenhum outro senão
quartos de portas fechadas que eu já tentara em abrir em vão
os rostos que me olham quando sorriem me machucam
e quando choram fazem-me rir loucamente como não deveria
eu busco por entre as fendas imagens que me respondam
eu busco dentro de mim meu eu e acabo me desencontrando cada vez que me encontro

estou à beira da loucura.


Thomaz Campacci

PATO muerto

Ya era abril. Prendi un pucho. Me la batió una gomia, asi como mi precioso tango que alli lo oya. La nostalgica noche, estaba yo solo mirando por la ventana todas las calles oscuras que se quedaban más vacias después de a las tres. En la mesa sin sillas, la cena que no fuera hecha aquel dia. Sin hambre. Sin ganas. Pensé en lo que tenia con casi treinta en la cara, sin mamá conmigo o aún mis flacos ahora todos lejos, no lo sabia medir como los hechaba de menos, demasiado fuerte para mi. En la verdad, esperaba a nadie. Era vacio. Mis vecinos ya se acostaron y a mi me daba igual, no tenia sueño, nunca tuve. Pasó una vieja en la calle del iglesia, la vi. Aunque que ya debia tener sus casi ochenta, ha caminado con las manos dados con su señor, de sombrero negro. Salieron ideas, ni siempre todas buenas. Sera que llego yo a aquél estado? Me imaginé cuantos amores ya pasaran por la pareja o a lo mejor podria uno tener al otro desde el comienzo? Lo dudo. Prendi más uno cigarrillo, mi suelo ya estaba lleno de colillas. No laburaria en el otro dia y ni sé si volveria más, no lo sabia de nada. Queria salir a buscar respuestas. Lo creo que llega la hora en que hay que lo elegir todo. aúnque te sale mejor los dos caminos, solo uno tiene que ser hecho. Ahora lo pienso en lo que tuve y aún lo que planteaba, todo ya pasó. Siempre creí en la idea que deberiamos aprovechar y sentir las cosas cuando la tenemos para cuando llegarmos como la pareja y pensar si lo que hicimos fuera pleno. Me recordé de cuando era niño. La foto de mis primos y yo, todos chicos, arriba de la estanteria - emoción en mis ojos. Algunos no lo veo más, otros viviendo con sus vidas egocéntricas. Nuestra abuela una vez nos ha dicho que extrañaba sus veinte años, pero no habia se enrojecido de ser lo que es hoy y que todavia todos cantaban para ella. Mi infancia, no la tengo más. Como también mucho que lo tenia, hoy ya lo perdí. Mi sol ahora esta oculto en el sereno, en la mansa noche que sentia. Por supuesto, mi vida estaba como ser un pato muerto. Se murió y casi nadie lo percibió, hagandome más callado de que ya era en mis noches en que nunca me quedaba tan ancho sobre mis actos, extrañando mi pasado y lo imaginando como sera los dias que aún me quedan a vivir asi, como un pato muerto.

Meu ódio


Não cante! Calado! Odeio aceitar quando está certo. Odeio essa sua camiseta e o perfume que você usa. Seu rosto, lindo, olhando-me com desdém, analisando-me em todas as expressões. Odeio saber que te verei todos os dias a partir de agora, e que já se tornou um vício em minhas veias. Não reclame! Não quero te ouvir e muito menos te ajudar. Eu te odeio tanto que carrego o seu reflexo perfeito em cada olhar ou definição de tempo. Não raciocíno, perco todos os sentidos vitais com a sua voz, eu te odeio. Odeio também admitir que não sou mais nada sem as suas mãos me esquentando nos dias frios ou dar aquele sorriso sem graça recusando um pedaço de bolo doce. Levante, prepare o meu café, sente-se aqui para eu poder sentir novamente o meu demônio particular que é você, meu mal de todos os dias. Levo em mim a sua coroa de espinhos que pulsa em seu peito. O ódio invoco, desprezo o seu fervor. Te imploro para que saia! Mas me ajoelho pedindo para nunca ficar muito longe, me desprotegendo. Você é a minha tempestade, meu desespero. Meu caminhar, meu saber. De tanto ódio que sinto, sou incodicionalmente apaixonado e entregue aos seus braços até você me soltar. Eu te odeio. Eu te amo demasiadamente a mais de que meu próprio auto controle.

White Winter Hymnal

'I was following the pack
all swallowed in their coats
with scarves of red tied 'round their throats
to keep their little heads
from fallin' in the snow
And I turned 'round and there you go
And, Michael, you would fall
and turn the white snow red as strawberries
in the summertime...'
Fleet Floxes


 

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